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Neurociência é tendência nos negócios internacionais!

Mercado
10 de janeiro de 2024
Tempo de Leitura: 4 minutos
A neurociência é um campo bastante rico de oportunidades e desafios. O cérebro é complexo e muitos de seus mistérios ainda não foram desvendados. Os processos neurais de consciência, percepção, aprendizado e memória ainda não são totalmente compreendidos. Além disso, as causas neurais mecanicistas de muitas doenças cerebrais e distúrbios, como a doença de Alzheimer, Parkinson, manias, depressão, transtorno bipolar e esquizofrenia não foram resolvidas.
 
Você já havia ouvido falar em startups especializadas em neurociências? – A NeuroLaunch é a primeira aceleradora de startups de neurociências do mundo. Fundada por um neurocientista, a empresa tem como principal objetivo preparar o caminho para startups em neurociências e permitir maior compreensão do cérebro, acelerando o progresso na melhoria da condição humana e rompendo as substanciais barreiras existentes à comercialização de tecnologias à neurociência.
 
O mercado global de neurociências deverá atingir US$ 30,8 bilhões em 2025, segundo estimativas da Grand View Research.
 
A NeuroLaunch foi fundada em 2014 com a missão de possibilitar o crescimento de startups com foco em tecnologia cerebral por meio de investimentos diretos ou possibilitando um crescimento rápido por meio de sua comunidade global de empreendedores, pioneiros, pesquisadores e líderes em neurociência.
 
A empresa concentra-se em neuro-terapias, neuromodulações e interfaces cerebrais, saúde mental, bem-estar e tecnologias digitais neurais e oferece mais de 120 líderes como mentores para apoiar os empreendedores em neurociência.
 
É notório que o interesse comercial pela neurociência tem aumentado consideravelmente! O empresário americano (pioneiro e investidor de risco) Bryan Johnson alocou cerca de US$100 milhões, de sua própria fortuna, em 2016, para fundar a Kernel, uma empresa de neurotecnologia em que ele é o CEO. O bilionário Mark Zuckerberg revelou outrora que o Facebook tem como objetivo criar uma interface não-invasiva entre o cérebro e o computador. No mesmo ano, Elon Musk entrou no mercado de neurociências com o lançamento da Neuralink, uma startup focada no desenvolvimento de uma interface cérebro-máquina para conectar humanos e computadores.
 
“Estamos agora, muitos dizem, à beira de uma época de ouro na tecnologia do cérebro. A razão para isso é que há um leque em expansão de fontes públicas e privadas de financiamento disponíveis.” – diz Jordan Amadio, CEO da NeuroLaunch.
 
A NeuroLaunch, por exemplo, está trabalhando junto com o Congresso de Cirurgiões Neurológicos dos Estados Unidos para facilitar o caminho para a inovação e permitir que os clínicos comercializem suas invenções. A empresa também está trabalhando em parceria com a Universidade de Yale em um programa para enfrentar a crise dos opiáceos.
 
"Estamos agora no meio de uma epidemia de abuso de opiáceos nos Estados Unidos", disse Amadio. “Isso está custando US$78 bilhões ao ano em encargos econômicos – sem mencionar as vidas que já perdemos! Entendemos que este é um problema neurocientífico. Acreditamos que, em muitos casos, os pesquisadores de abuso de substâncias estão gerando inovações importantes que precisam alcançar o mercado."
 
A neurociência está se democratizando e trazendo com ela todo um ecossistema científico, a neurotecnologia, a inteligência artificial, as tecnologias avançadas para a resolução de imagens, a optogenética e as técnicas de tratamento com células-tronco. Juntas, essas especialidades poderão contribuir exponencialmente com a melhoria da qualidade de vida humana, em todo o mundo.