O Mercado de Obras de Arte. O setor artístico e cultural,
responsável por quase US$70 bilhões em participação de mercado, tem registrado leve queda no volume de obras comercializadas, embora o valor agregado das peças tem crescido. Fortemente afetado pelas incertezas políticas e macroeconômicas, a
importação e exportação de obras de arte tem tentado impulsionar um mercado detentor de um modelo, um tanto, engessado de negócio e que termina por privilegiar artistas consagrados frente aos novos talentos. Mas o que esperar para os próximos anos, em um meio tão fechado?
A Economia Superstar no Mundo da Arte. Em uma análise estatística gerada a partir de relatórios setoriais internacionais, identificamos que cerca de 63% de todas as obras de arte comercializadas em uma das principais galerias dos Estados Unidos, pertenciam a apenas três artistas (os mais populares) dessa mesma galeria. Sendo que, um único artista representava 42% de todas as vendas ocorridas no ano, naquela galeria. Naturalmente esse movimento contribuiu para a chamada
economia superstar no mundo da arte.
As galerias maiores têm condição de expor artistas mais populares e garantir boas saídas, enquanto as galerias menores, têm passado por momentos difíceis. Nos últimos dez anos, o número de abertura de novas galerias caiu 86% em todo o mundo.
A Versatilidade do Setor na Contemporaneidade. O setor de
leilões de obras de arte, por sua vez, liderado por
Estados Unidos, Reino Unido e China, respectivamente, tem se mantido estável. Esses três países detém 88% das vendas mundiais de obras de arte materializadas por leilões. O
mercado online de artes e antiguidades tem oferecido bons resultados e alcançou US$6 bilhões ano passado, um aumento de 11% em relação ao ano anterior.
A Equidade entre os Consumidores de Obras de Arte. No que se refere às questões de gênero, o número de artistas mulheres representadas por galerias de primeira linha, ainda é pequeno. Artistas mulheres são, majoritariamente, representadas por galerias de nível intermediario. Já entre os compradores, 75% deles são homens. Os dados indicam que, o mercado artístico precisa de consumidores novos para a arte de alto padrão. É sabido que há um grupo relativamente pequeno de compradores de alto nível, mas esse modelo de negócio não é sustentável. A expansão se dará por meio da abertura de novos mercados regionais, seja na produção de feiras de arte menores ou no investimento em novos canais de vendas, como o comércio eletrônico.
Os Desafios e as Projeções do Setor. É um paradoxo! Apesar do desafio da
inovação para um setor tão tradicional, existe um grande
otimismo no mercado. Todas as projeções apontam crescimento contínuo na
importação e exportação de obras de arte. Adicionalmente, o setor artístico e cultural tem muito potencial de crescimento a medida que a
geração Z se torna economicamente ativa. Esta geração valoriza a autenticidade da expressão artística e consegue perceber e se identificar com a subjetividade da arte de uma maneira muito natural.
Você Conhece a Braver? - Em português, pronuncia-se Breiver.
A
Braver é especialista na gestão de operações de
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