Você sabia que nenhum país é autossuficiente? Pois é, o papel do comércio exterior é fundamental para o equilíbrio dos recursos entre os países. Esse é o princípio do comércio internacional!
A evolução desse princípio veio, sobretudo, com o avanço das tecnologias, que encurtaram distâncias e permitiram que o mundo se integrasse e passasse a compartilhar instantaneamente ideias, produtos, serviços, informação.
Hoje, você não precisa estar em casa assistindo o jornal para saber, quase que instantaneamente, sobre a crise humanitária em Gaza ou sobre a gravidade da situação política no Iêmen. Toda a informação está disponível a um clique, na palma da sua mão, por meio de seu smartphone.
Os países que fazem suas lições de casa e conseguem aliar tecnologia e gestão, naturalmente, tornam-se referências no comércio internacional, já que oferecem ambientes mais adequados à competitividade e a expansão de suas empresas dentro e fora das fronteiras.
Transparência na gestão pública, ambiente aduaneiro desburocratizado, infraestrutura adequada, sistema regulatório previsível e respeito à constituição e aos direitos humanos são características comuns entre os países melhor adaptados ao comércio internacional.
Bons exemplos são os Estados Unidos, que detém algumas das empresas mais valiosas do mundo, e o Japão, que depende fortemente da importação e da exportação para sobreviver e o faz com bastante afinco. Não é surpreendente, portanto, que ambos estejam listados entre os países mais abertos à importação e à exportação, entre os membros da Organização Mundial do Comércio (OMC).
O Banco Mundial publicou uma pesquisa indicando os países mais abertos ao comércio internacional e suas características comuns. O trabalho concluiu que os países que registraram os maiores volumes de comércio (de importação e exportação) apresentaram também os ambientes econômicos mais adequados aos seus operadores.
A pesquisa considerou a complexidade econômica do país, o valor das importações, bem como o tempo investido em procedimentos regulatórios, aduaneiros e logísticos como, por exemplo, a eficiência do transporte doméstico nas operações de importação e exportação.
Assim sendo, o ranking dos dez países mais fáceis para exportar contempla as nações mais eficientes, sendo:
- França
- Holanda
- Estados Unidos
- Alemanha
- Itália
- Reino Unido
- Espanha
- Bélgica
- Japão
- Coréia do Sul
Do ponto de vista estratégico, esses países também oferecem razoável segurança jurídica para a prática econômica, o que é sempre muito bem-vinda!